terça-feira, 23 de setembro de 2008

leninha

brejaubas poesias


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Um comentário:

caetano trindade disse...

Qual o mérito de um sistema que fizesse o homem pensar? Perigoso, não?! Nas obscuras entranhas das cavernas da verdade tem um oráculo que diz „pensar é não pensar “. E nem aspire pensar nisto, porque estaria não pensando. Você entende?!
O pior para a existência humana è denotar a educação como conhecimento, mas tal legado è expressão “sine qua non” e, portanto, no universo imaginário real há a não possibilidade de diferenciação entre conhecimento e pensamento, ou, cultura e pensamento. A impossibilidade deve ser compreendida como agravante no quadro clinico do pensamento. A humanidade não pode negar o instinto de pensar, pois este è o que nos diferencia dos demais animais. Sou homem e não bicho. Assim fica impensável pensar que tal faculdade do humano não seja instinto. O instinto è racional. Ainda que à vontade de querer seja não pensar, já estaria ela pensando.

Nós filósofos, nó filosófico!!!
Trilho caminhos dos meus “eus”, mas não sou Zeus.
Deparo-me com internas tormentas.
Dentro de mim mora o furacão no olho da floração e após tempestade nem sempre vem a bonança, mais certo è esperar…. Novas tempestades. Intranqüila certeza. Amarga verdade.
E o terceiro mundo. E a terceira guerra. E o terceiro sexo. São todos difíceis de entender…. Assim cantam os meninos do Rio Grande do sul, assim me encanta a canção ética. Cai à moda, cai à dinástica, cai à folha, cai à criança, o homem, o velho e cai dia após dia. Cai o pano, mas não cai tano. E o circulo? O circulo não cai, circula, roda, roda o morro abaixo rodando e quebrando arestas de falsos brilhantes. Enquanto quebra, molda e cria. E quem resistir estraçalha-se na bigorna. Em metais provados na bigorna ecoa os primórdios do espaço proclamado “marcharemos e abateremos tudo que for falso, se necessário o nosso próprio pensamento”. Benção ou maldição, eu não sei. O circulo é ação. O circulo è movimento. O circulo è indefinido, porque ele não è uma ciência e muito menos uma religião. Não somos adivinhos e a nós não interessa desvendar o amanha, porque ocupamos com o presente. E bananas verdes agarram nos dentes.
E a angustia perpetua me alimentando e fortalecendo nesta prazerosa tormenta.

Quem sou eu